Fotocatálise Heterogênea

Os semicondutores nanoestruturados tem atraído grande interesse em diversas áreas da ciência devido sua grande potencialidade de aplicações, dentre estas a fotocatálise heterogênea. Na década de 70, Fujishima e Honda reportaram que uma suspensão de dióxido de titânio (TiO2) em H2O, quando irradiada em uma célula eletroquímica, promovia a sua oxidação, gerando H2 e O2. Desde de sua publicação, várias pesquisas têm sido dedicadas ao entendimento de processos fotocatalíticos envolvendo a oxidação da água e de compostos orgânicos, promovida por tais semicondutores nanoestruturados. Simplificadamente, a degradação de contaminantes orgânicos por fotocatálise heterogênea se baseia na formação de radicais com alto poder oxidante. Diversos semicondutores tem sido estudados quanto ao seu desempenho como fotocatalisadores heterogêneos na degradação de contaminantes orgânicos Entre os semicondutores promissores para tal aplicação, estão os TiO2, V2O5, ZnO, e BiVO4, Nb2O5. Estes fotocatalisadores têm sido usados com sucesso na remoção de diferentes corantes orgânicos, pesticidas, fármacos, entre outros poluentes despejados em rios e mares.

Descrição da imagem. A imagem apresenta uma fotografia de uma bancada de um laboratório com três equipamentos em cima. O primeiro da esquerda para a direita é denominado banho térmico, equipamento retangular de cor branca, com detalhes do visor em azul, apenas uma parte dele está visível na foto. No meio, uma caixa em madeira denominada de caixa de degradação. E a direita o espectrofotômetro, equipamento também retangular de cores branca e cinza, mais baixo que os outros dois. Abaixo da bancada é possível observar 5 portas de um armário branco, todas fechadas, com puxadores prateados. Ao fundo parede branca, onde tomadas e fios estão visíveis. Fim da descrição

Descrição da imagem. A imagem apresenta a foto de três béqueres, em cima de um papel branco, dentro dos quais é possível observar soluções de três diferentes tons de rosa. A começar da esquerda com um rosa mais escuro. Acima de cada béquer há um código escrito em fonte vermelha. Da esquerda para a direita: “(i)ZnO”, (ii)50Zn50Sn” e “(iii)SnO2”. Ao fundo parede branca.  Fim da descrição.

Descrição da imagem. A imagem apresenta uma montagem com um fundo branco composta por três imagens, duas em cima e uma em baixo centralizada. A primeira delas, no canto superior direito é uma foto em tons de cinza obtida por microscopia eletrônica de varredura, onde é possível observar um conjunto de estruturas em formato de bastões, embora estejam na posição vertical eles apresentam-se desalinhados, um em relação ao outro. A imagem no canto superior esquerdo é uma foto em tons de cinza obtida por microscopia eletrônica de transmissão, onde é possível observar apenas um bastão em tonalidade de cinza escuro. Dentro do bastão está escrito “ZnO” em fonte branca. Abaixo do bastão está escrito em fonte laranja “SnO2” com uma seta também em laranja apontando para a ponta do bastão, onde é possível observar algumas deformidades.  Abaixo ao centro, um gráfico típico de curvas de fotodegradação. Fim da descrição